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domingo, 3 de março de 2013

Como acabar com a pobreza e desigualdade?


Talvez tudo seja um problema desencadeado pela má distribuição de renda, mas sempre há outros detalhes a serem considerados. No caso da pobreza, a desigualdade é como se fosse sua melhor amiga e, ambas, são como as piores inimigas da sociedade e para vencê-las precisamos muito mais do que dinheiro, falsas promessas ou assistencialismo barato. Precisamos nos reavaliar e buscar a eficiência em questões sociais, econômicas, políticas e por aí vai. Mas, realmente, há como prever uma solução para esse problema?
Historicamente, estudos apontam que a pobreza surgiu com o início do capitalismo, uma vez que as terras que foram dadas aos camponeses no período feudal foram tomadas e eles, coitados, passaram a viver de caridade. Uma mácula que nos perturba até os dias de hoje e a previsão para seu fim é totalmente imprevisível. Sim, porque para ter-se previsão de que a desigualdade está acabando, precisamos passar por cima de muitos rótulos e preconceitos que parem de tratar o pobre de maneira exclusiva só por uma questão estética. 
Ser pobre é consequência, sim, de um sistema falho, elitista, desatento para questões de má distribuição de renda, que acaba se tornando o principal empecilho de melhorar a vida das pessoas de baixa renda. Tudo está interligado, uma coisa desencadeando a outra. A pobreza está diretamente ligada à falta de oportunidade e preparo para ingressar no mercado de trabalho que dificulta, por preconceito, a entrada de pessoas mal vestidas e aparentemente marginalizadas, ou seja, pessoas que não pareçam estar prontos socialmente. 
Mas a reorganização da distribuição de riquezas materiais não será tão eficiente sem a combinação de poder econômico e poder intelectual, que é resultado de investimentos na educação, mas, atualmente, ela ainda anda "mal das pernas". O sentimento de solidariedade, compreensão e altruísmo em nós, cidadãos, não anda tão presente como deveria e talvez este seja um problema tão grande quanto a desigualdade. Ou melhor, talvez a desigualdade seja fruto desse nosso egocentrismo, que acaba por conferir, entre tantas outras coisas, uma concentração de renda, poder e privilégios a uma pequena parcela da população. 
Então, o fim da desigualdade, e consequentemente da pobreza, ainda é uma realidade muito distante. Para se acabar com tais problemas sociais, é preciso continuar estimulando o crescimento econômico, aprender, a princípio, a distribuir a renda de forma estratégica e, depois, igualitariamente. No dia em que todos entenderem o real significado de pobreza e desigualdade, quando ambas forem entendidas como violação dos direitos humanos, quando todos compreenderem que educação é a base e prioridade de qualquer sociedade e a política deve ser realizado junto com o povo, conseguiremos, enfim, vencer nossas grandes inimigas e nos tornarmos os grandes heróis dessa longa e complicada história