Image Map

sábado, 30 de março de 2013

Lucas Entrevista: Graça Figueiredo



Olá, sejam bem-vindos à reestreia da coluna Lucas Entrevista! A entrevistada de hoje foi minha professora ano passado, quando estudava o terceiro ano no Colégio Pitágoras. Foi uma honra tê-la como convidada para uma conversa regada a assuntos profissionais e perspectivas pessoais.
Formada em Letras, pós-graduada, professora de Língua Portuguesa e Literatura, essa moça é muito admirada pelos seus alunos e colegas de trabalho. As lembranças que eu tenho dela são sempre positivas e a entrevista abaixo vai ajudar a matar a saudade de muita gente. Ela é muito elogiada por suas roupas, sempre via as meninas falando de um colar ou um vestido dela. Sem bajulações, ela possui uma dedicação evidente e a tenho como exemplo de esforço e, sobretudo, de profissionalismo. Muito inteligente e sensata, entrevisto hoje uma daquelas pessoas que passam pela nossa vida e, sem elas saberem, se tornam referência. Hoje entrevisto Graça Figueiredo.




Nome: Maria das Graças Queiroz de Figueiredo

Idade: Hmmm... vivo esquecendo (risos)

Altura: 1,62 m
Peso: 60 Kg
Profissão: Bacharel em Letras e Pós-Graduada em Ensino e Aprendizado da Língua Inglesa
Estado Civil: Solteira

Sabemos que no Brasil escolher ser professor é escolher uma vida difícil, com várias dificuldades. O que te levou a ser professora? Você já enfrentou alguma dificuldade por ter essa profissão? 

Lucas, eu costumo dizer que cresci dentro de uma sala de aula. Minha mãe e uma tia foram professoras no Ceará e eu tenho boas lembranças da época em que minha tia me levava à escola (acho que tinha uns 8 anos). Enquanto ela dava suas aulas eu ficava quietinha numa carteira “brincando” em um caderno de caligrafia. Acho que a vocação veio daí. Dificuldade? Sim. Todo professor enfrenta dificuldade quando sai da faculdade, pois é difícil competir sem muita experiência, mas insisti muito até conseguir minha primeira oportunidade e nunca mais parei. 

Todo esse estresse cotidiano, característica da profissão, não te faz pensar em mudar de carreira? 
Você está certo. Ser professor não é uma profissão fácil, pois exige muito jogo de cintura, são muitas responsabilidades e como você já mencionou há um grande desgaste e estresse com algumas situações do dia a dia. Já pensei em mudar de carreira, mas logo desisti porque não vejo só o lado negativo desta profissão. Para mim, quando alguém quer ser professor é porque escolheu por vocação e não por status ou dinheiro. Vejo muitas vantagens, por exemplo, estamos sempre aprendendo e nos atualizando, conhecemos pessoas de diversas idades, adquirimos sempre mais experiência, podemos ganhar respeito e admiração, às vezes somos surpreendidos com gestos de carinho e sabemos que nossa contribuição é muito importante. O resultado do nosso trabalho é uma prova da importância de nossa profissão. 


Falando nisso, você já trabalhou com alguma outra coisa, além de lecionar? O que você aprendeu nessa outra profissão? 
Sim, já fui bancária, coordenadora administrativa num departamento de assinatura de um Jornal, coordenadora e Gerente Comercial numa empresa privada. Foram boas experiências porque adquiri novas habilidades que me ajudaram ao longo da minha carreira profissional. 


Olha, eu acho fantástico o compromisso e postura que você tem em sala de aula. Mesmo quando ninguém está afim, você está lá dando sua aula e cumprindo sua "missão". O que eu queria saber é o que te levou a ser professora de Literatura? Essa sua relação com as poesias, textos e tal, vem desde quando? 

Tudo surge em nossa vida na hora certa e no momento certo. Com Literatura foi assim. Eu era professora de Português numa escola e o professor de literatura precisou afastar-se. Perguntaram-me se eu poderia substituí-lo e eu aceitei. Adoro essa disciplina e sinto que muitas das situações exemplificadas em sala fluem com muita naturalidade em mim. Não sei se você chegou a notar, mas às vezes eu “viajo” (risos). Acho muito natural que isso aconteça, pois é inevitável não mexer com a história sem soltar a imaginação. Quanto a minha relação com as poesias e textos isto vem desde pequena. Minha mãe sempre nos incentivou a ler. Tínhamos sempre muitos livros em casa. As poesias surgiram com meu avô, que era poeta e outros amigos que conheci, que eram escritores. 

Como você enxerga a educação em um futuro próximo? 
Infelizmente a situação que temos visto hoje são escolas públicas com problemas, professores desmotivados, salas de aulas lotadas, a falta de respeito por parte dos alunos, a indisciplina em sala de aula, etc. Por isso eu pergunto: se isto continuar assim será que nós teremos professores suficientes daqui a algum tempo? Eu acredito que a educação do futuro dependerá do caminho que optarmos no presente. Devemos pensar é que tipo de educação nós queremos para nossas futuras gerações? É difícil prever o futuro, mas acho que a nossa educação ainda enfrentará muitas dificuldades. Os gestores que compreenderem a necessidade de inovar e colocar em prática novas estratégias colherão bons resultados. 

Qual é a importância da literatura na vida da sociedade ? 
É interessante sua pergunta por que já ouvi alguns alunos me indagarem por que eles deveriam estudar literatura. Essas dúvidas são até certo ponto compreensíveis quando verificamos que nossa sociedade é de poucos leitores, por isso há pouco conhecimento sobre um determinado assunto. 
Imagine que algumas vezes você passa pela praça Odorico Mendes, pela casa de Aluísio Azevedo, pela praça Benedito Leite ou observa a arquitetura da Igreja dos Remédios, da Igreja do Desterro e não sabe quem foram essas pessoas ou que estilos arquitetônicos possuem essas igrejas. A literatura é uma forma de responder a esses questionamentos e essa informação pode ser obtida através da leitura, que pode ser conquistada ou resgatada numa sala de aula, por exemplo. Quando você conscientiza um aluno de que quanto mais se lê mais conhecimento se adquire e muitas coisas podem ser compreendidas da maneira como elas ocorreram você está reforçando que, além do prazer que a leitura pode oferecer, ela também contribui para o enriquecimento intelectual e cultural de cada leitor. 

Vindo para o lado pessoal, eu queria saber qual é o seu maior sucesso pessoal? 
Considero meu maior sucesso o recomeço dos meus estudos, pois eu havia trancado a faculdade de Engenharia Elétrica na UFMA quando fui transferida de São Luís e não me interessei em retomar os estudos enquanto estive fora (passei seis anos longe daqui). Quando voltei a morar aqui decidi tentar outra coisa – escolhi o curso de Letras. Saí dos números para as palavras (risos). Trabalhava em período integral e estudava à noite. Foi muito cansativo, pensei em desistir várias vezes, mas sem esse esforço não consigo imaginar onde eu poderia estar hoje e fazendo o quê? 

Como grande conhecedora de Literatura que é, você pode nos mostrar uma de suas citações ou poemas favoritos? 
Gosto muito da poesia “Recomeçar” de Carlos Drummond de Andrade. Lembra muito meu reinício de vida. Este trecho é bem interessante: 
“Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo… 
é renovar as esperanças na vida e o mais importante… 
acreditar em você de novo. 
Sofreu muito nesse período? 
foi aprendizado… 
Chorou muito? 
foi limpeza da alma…” 

Você acha que hoje ainda temos condições de ter grandes nomes da literatura tanto quanto Machado de Assis, Vinícius de Moraes ou Augusto dos Anjos? 
Boa pergunta! Infelizmente grandes escritores não aparecem num passe de mágica, não é verdade? Há muita coisa sendo escrita, mas não sou capaz de dizer se algo de realmente extraordinário tenha surgido nestes últimos tempos. Vejo muita coisa sendo escrita para fazer sucesso, mas não para permanecer. Acho que o Brasil tem muitos bons escritores que só precisam ser descobertos. Difícil saber se vamos ter novamente outros geniais como Machado, Lima Barreto, Jorge Amado ou Augusto dos Anjos. São casos únicos, mas quem sabe não poderemos de novo nos surpreender com algum talento? 

O que precisa para uma obra literária ser considerada boa? Basta ser de um autor conhecido? 
Ter uma boa história. Este é um bom começo. Seduzir o leitor é a tarefa de todo escritor, pois se ele não gostar vai espalhar para todas as pessoas que conhecer. Quanto à segunda pergunta, não necessariamente, claro que quando um autor já é conhecido as vendas acontecem com mais facilidade, mas a autora Joanne Rowling, por exemplo, estava desempregada e era desconhecida quando escreveu a história sobre o bruxinho Harry Potter. E veja só no que deu! 

Tem alguma obra literária que todo mundo gosta que você, particularmente, não gosta? 


Vou citar uma obra que li há poucos meses, “Coração das Trevas”, de Joseph Conrad. Um dia conversava com um amigo, que também é professor, sobre filmes e citei Apocalipse Now, de Coppola, que foi inspirado neste livro. Ele, que é um grande fã deste filme, teceu os maiores elogios do livro e emprestou-me para lê-lo, mas confesso que não me empolguei muito e fiquei quieta quanto aos meus comentários (risos). 

Hoje em dia, as músicas que estão no auge não são as melhores no quesito "conteúdo". Que tipo de músicas e cantores você costuma escutar ? 

Adoro música, mas ultimamente poucas têm me emocionado. Gosto muito de escutar MPB (Vanessa da Mata, Marisa Monte, Legião, Djavan, Seu Jorge, etc). Outros gêneros? Rock (Pink Floyd, Nirvana, Metallica, Pearl Jam), pop (U2, Phil Collins, Archive, Coldplay), new age (Enya, Emma Chaplin, Lorenna Mkennitt), clássica e reggae (adoro!). 

Bem sucedida como professora, você ainda tem alguma meta profissional ? 
Sim, quero fazer meu mestrado em linguística. 

Por trabalhar na área, você deve conhecer a estrutura de várias escolas e, consequentemente, muitos dos defeitos e qualidades, por exemplo. Se você, Graça, pudesse montar um escola do seu jeito, onde quisesse e como quisesse, como ela seria? 
Uma escola com muito ambiente natural, adaptada às novas tecnologias onde a criança pudesse desenvolver sua capacidade de relacionar-se com o mundo. Com pessoas especializadas, motivadas e com acesso a qualquer um, sem distinção, principalmente alunos especiais. E até aula por holograma para quem não pudesse ir por motivo de doença (tipo filme de ficção). Sabe como é? A pessoa fica em casa e a imagem do professor chega com as explicações. E vários ambientes como salas de cinema/vídeo, laboratórios, oficinas de redação e leitura, aulas de música, pintura, piscinas e até relaxamento. Para educar uma pessoa para o futuro é necessário estimular toda sua criatividade e conhecimento, por isso minha escola seria altamente humanizada. O que você acha? Não seria um sonho? 

Ao participar de um documentário australiano, recentemente, a catarinense Ingrid, 20, uma garota "normal" oferece sua virgindade em um leilão, que foi arrematado por um japonês, por cerca de R$ 1,5 milhões. Ingrid diz enxergar o leilão apenas como um negócio, se declara normalmente como "mercadoria" e ainda diz que sua família não tem nada a ver com essa decisão. Como você analisa a atitude dessa garota? Se algum alguém muito próximo a você quisesse fazer algo semelhante, como seria sua provável reação? 
Mercado de órgãos, venda de bebês, de virgindade, sinceramente acho tudo isso uma grande hipocrisia. Como é que alguém pode ver razão justificável num ato desses? Isso mostra como são as leis do mercado, de oferta e procura, que podem até regular o leilão do próprio corpo e muitos acham até normal. 

Graça, você sabe que as redes sociais transformaram nossos relacionamentos pessoais. Você acha que os "sentimentos de verdade" acabam perdendo espaço pra vida virtual por conta dessa falta de tempo, dessa vida tão "urgente" característica da sociedade atual? Como é a sua relação com as redes sociais? 
Lucas, meu tempo é muito pouco para desfrutar do mundo virtual que não seja só para o trabalho. Mantenho meu facebook por motivos profissionais. Uso muito a internet para pesquisar e me informar de vários assuntos. Mas antes mesmo de me tornar professora eu já era assim. Conheço pessoas que são fissuradas em salas de bate-papos e se empolgam em encontros virtuais. Cada um escolhe o que quer, não culpo ninguém, mas isso prova a carência que essas pessoas sofrem. 

Muita gente ainda confunde cultura com educação, conhecimento, refinamento, mas não tem nada disso. A cultura é uma obra coletiva que nasce dos costumes de um povo como suas crenças, seus valores, suas leis, sua arte. Você concorda com a ideia de que o brasileiro despreza a própria cultura? Poderíamos chamar isso de ignorância? 
Não. O brasileiro despreza a própria cultura porque não tem conhecimento. O acesso à cultura no Brasil é ainda muito precário. Por exemplo, há muitas cidades brasileiras que não têm nem sala de cinema, teatro, museu ou qualquer espaço multiuso. Muitos nunca viram um espetáculo de dança ou assistiram a um concerto de uma orquestra sinfônica. O brasileiro não tem o hábito da leitura, muitos ainda nem têm computador em casa e poucos vão ao cinema durante o ano. Não acho que seja ignorância, mas falta de estímulo. 

Houve eleições em todo o país em 2012 e muitas mudanças foram prometidas para os próximos quatro anos. Por todo o país o que se viu foram prefeitos eleitos de partidos diferentes de seus governadores. Você acha que o brasileiro está começando a criar consciência política? 
Não é a primeira vez que acontece uma mudança no cenário político. Felizmente hoje estamos tendo mais conhecimento dos escândalos políticos, dos julgamentos e condenações de certos figurões, etc. Como tudo na vida tem um limite a paciência do povo também chegou ao seu extremo e o resultado é imediato, o povo exige uma mudança e aquele que conseguir convencer recebe apoio total dos eleitores. 

Você se declara uma daquelas corinthianas de coração. Com relação ao futebol como um todo, você sabe que ele é meio paixão, meio religião. Mas as atitudes de grupos de torcida contradizem a essência do esporte, que vai além da competição, indo pelo caminho do entretenimento, diversão. Como você analisa todas essas "guerras" entre torcidas, pessoas morrendo, por conta de um placar ou título, por exemplo? 
Sim, sou Corinthiana há anos e nunca me desanimei (risos), mas sou fã de um bom jogo de futebol, não gosto dessas arbitrariedades que vêm acontecendo e nem apoio a atitude covarde de uma torcida organizada de qualquer time que induz à violência e criminalidade. De repente às vezes penso que estou assistindo a uma dessas cenas de gladiadores, com pessoas sendo jogadas em fossos e pisoteadas. Isso é selvageria, não esporte! 

Jogo Rápido: Responda SIM, se concordar; E NÃO, para o contrário. Você é a favor da: Liberação da maconha? Da união estável homoafetiva? Adoção por um casal gay? Do aborto? Cotas sociais/raciais em faculdades? Pena de Morte? Prisão Perpétua? Da eutanásia? 
Liberação da maconha: Sim, se especialistas realmente comprovarem que seu uso medicinal não cause nenhum efeito colateral no indivíduo e se houver realmente uma fiscalização séria para essa única utilização. 
União estável homoafetiva: Sim. 
Adoção por um casal gay: Sim. 
Do aborto: Apenas para os casos de anencefalia (sem cérebro). 
Cotas raciais: Não! 
Pena de morte/prisão perpétua: Sim, mas não estamos preparados. 
Eutanásia: É delicado analisar isto. Cada caso é um caso. 

Como você costuma lidar com pessoas que se demonstram falsas, hipócritas, mentirosas... ? 
Ah! Eu não tenho paciência. Se eu puder, evito o contato. 
Nas suas horas vagas você costuma fazer o que? 
Gosto muito de ficar em casa. Aproveito para assistir a bons filmes, ler, ouvir música, lavar meu carro, ir ao cinema, curtir a família. 

Quando vai ao cinema, faz download ou assiste no DVD com os amigos, você costuma assistir que tipos de filme? 
Gosto muito de filmes de época, suspense, policial, aventura ficção e comédia. Não curto muito filme de guerra. 

Graça, sua visão sobre a vida mudou muito de quando você era mais nova até hoje? O que você mais aprendeu com todas as experiências? 
Sim, claro que mudou! Aprendi a não desperdiçar as oportunidades que aparecem e a viver melhor o momento presente. 

Você é uma mulher de muitas amizades ou prefere ter poucos e bons amigos? 
Gosto de fazer amizades, mas prefiro ter qualidades a quantidades. Meus amigos são poucos, mas verdadeiros. Às vezes você conhece um monte de gente, mas na hora em que precisa ninguém é seu amigo. Quem já não passou por isso? 

Do que mais você sente falta da sua juventude (não me leve a mal)? 
Da minha juventude (risos). Brincadeira! Sinto falta de alguns amigos(as) que não encontro mais, da faculdade, dos esportes, da despreocupação (ô coisa boa!). 

Eu não sei se você sabe, mas é muito elogiada pelo seu estilo, pelas roupas que veste, acessórios que usa. Como você adquiriu tão bom gosto? Qual é a sua relação com a moda? 
Sério? Isso eu não sabia. Não sou neurótica com moda. Às vezes acompanho as últimas tendências e vejo se algo pode ficar adequado em mim ou não. Não forço estilos. Cada um tem sua fase de usar certas roupas, como estou em outra fase tento fazer as melhores adaptações possíveis (risos), mas que bom saber que meu estilo agrada! 

Uma das coisas que me lembro, foi que ano passado a minha turma de terceiro ano fez uma festa de formatura e coincidiu com seu aniversário. Na ocasião, você foi convidada por uma aluna para ir à frente, em público, para que todos pudessem cantar parabéns para você. O que passou pela sua cabeça na hora? Qual foi a sensação? 
A fofa da Noemy fez isso comigo. Foi uma coincidência a formatura ser no dia do meu aniversário. Eu não esperava aquilo e fiquei meio sem jeito, pois sou tímida, mas achei bacana a homenagem, nunca vou esquecer. 

Para finalizar, vamos fazer um Bate-bola. Complete com uma palavra : 
Um sonho...Ser professora de uma grande universidade. 
Maior qualidade...Dedicação. 
Maior defeito...Gosto de me cobrar demais. 
Uma frustração...Não ter aprendido a tocar piano e nem ter sido uma cantora lírica. 
Uma alegria...Minha alegria é viver sempre mais um dia. Sou feliz porque o melhor momento é o agora, aquilo que eu desejei e do que apareceu para mim. É assim que penso! 
Um medo...De ondas gigantes (e vivo numa ilha!) 
Um arrependimento...Não ter reiniciado meus estudos quando morei fora daqui. 
Um ídolo...Vou chamar como uma referência, meus pais. Minha mãe, que ainda está viva e é uma pessoa perfeitamente correta, forte, lúcida e feliz. Ela sempre me passa a certeza de que tudo na vida vale a pena. 
Um livro...Um é pouco, muitos! Paixão Índia, de Javier Moro; A mulher de Pilatos, de Antoinette May; O último judeu, de Noah Gordon e por aí vai. 
Uma frase... “Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela.” (Carlos Drummond de Andrade
Uma música...Tenho muitas: The Carpet crawlers (Genesis), I’d like (Freshlyground), Black (Pearl Jam). 
Em mim mudaria...Meu nome. Se pudesse me chamaria Cecília, a padroeira da música, pois nasci no dia dela. 
Seus alunos são...Filhos! 
Na internet, acessa...UOL, jornais, revistas, músicas, moda, youtube, meu blog, face. 
Na televisão assiste...Quase tudo (Band News, Globo, Cultura, TV Escola, National Geographic, History Chanel, TNT, AXN, Sony, Warner, MGM, CNN Espanhola, etc.) 
Família...Paixão! 
Deus...Alguém que está 24h cuidando de mim. 

Graça Figueiredo é ... “Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar.” (Clarice Lispector)